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14 de mar. de 2017

Estudo indica que cirurgia plástica em idosos é segura como em jovens


Homens e mulheres mais velhos que decidem se submeter a uma cirurgia plástica estão seguros e têm uma taxa de complicações similar aos mais novos que passam por procedimentos estéticos. A afirmação é baseada em um estudo apresentado no evento Plastic Surgery The Meeting, promovido pela American Society of Plastic Surgeons (ASPS) em outubro.

“O aumento de idosos buscando cirurgias plásticas cria a necessidade de compreender melhor as complicações de procedimentos estéticos nesta população. Nosso estudo demonstrou que pacientes com mais de 65 anos podem se submeter a procedimentos com uma taxa de complicações similar a de pacientes mais novos quando o cirurgião plástico é credenciado em órgão competente [no Brasil, a SBCP]”, explica o cirurgião plástico Max Yezhelyev, integrante do departamento de cirurgia plástica da Vanderbilt University, e autor do estudo.
Com o envelhecimento da população, muitas pessoas com mais de 65 anos estão optando por cirurgias plásticas estéticas. Uma extensa revisão de informações de 2008 a 2013 ilustrou que as complicações pós-operatórias entre idosos ficou em 1,94%, uma diferença insignificante para a taxa de 1,84% registrada entre pacientes mais jovens. A idade média dos participantes mais velhos foi de 69,1 anos enquanto a média dos jovens ficou em 39,2 anos.
A proximidade dos números ocorre apesar da média superior de indicadores relacionados à saúde dos mais velhos, incluindo o Índice de Massa Corpórea (25,4% comparados a 24,2%) e a incidência maior de diabetes (5,7% comparado a 1,6%). Nem todos os indicadores foram negativos, entretanto. Entre os idosos a taxa de fumantes é menor (3,4% contra 8,5%).
O estudo também mostrou que a taxa de complicações pós-operatórias em pacientes com mais de 80 anos de idade foi de 2,2%, algo insignificante quando comparada aos 1,94% registrado em todos os pacientes acima de 65 e aos 1,84% entre os mais jovens.
Também merece destaque que pessoas mais velhas realizam mais cirurgias plásticas na face: 69% contra 12%. O único procedimento que teve uma taxa de complicação maior entre idosos foi a abdominoplastia. Enquanto nos mais jovens houve 3,9% de complicações, 5,4% dos idosos registrou problemas – os mais comuns são hematomas, infecções e a cicatrização dos procedimentos.
Fonte: cirurgiaplastica

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